Revista do Brasil de junho chega às bancas; confira os destaques

Edição traz análises de Bernardo Kucinski e Mauro Santayna. Entrevista com Vicente Amato Neto. Perfil de Inezita Barroso. E reportagens sobre casais homoafetivos, vidas ciganas e excluídos digitais por opção

Ângelo adotou Pedro há 13 anos: “Ele diz que o pai é gay e que isso é problema dele”. Leia na reportagem sobre casais homoafetivos (Foto: Rodrigo Queiroz)

A edição de junho da Revista do Brasil, que marca os três anos da publicação e que chega às bancas, traz como assunto de capa uma análise da postura do governo brasileiro diante da crise financeira internacional. Bernardo Kucinski observa na crise uma oportunidade de acelerar mudanças do modelo macro-econômico, que sinalizem para uma ruptura mais acentuada em relação ao conservadorismo que vinha sendo a marca do Banco Central.

Na opinião política, Mauro Santayana escreve sobre os objetivos da oposição com a CPI da Petrobras. Já na crônica do mês, José Roberto Torero convoca os amantes do futebol a um movimento em defesa da eficiência com plasticidade: aplausos para os grandes lançamentos em profundidade e vaias para o toquinhos de lado.

A Lei de Imprensa também está em pauta: com sua extinção pelo STF e com a falta de debate público sobre o papel dos meios de comunicação, aumenta a responsabilidade dos movimentos sociais que levarão à Conferência Nacional de Comunicação, em dezembro, diretrizes para regular os poderes da mídia comercial e, ao mesmo tempo, criar mecanismos de democratização do acesso à informação.

Em entrevista exclusiva, o médico Vicente Amato Neto, um dos mais importantes infectologistas do país, comenta as verdades e incertezas em torno da gripe suína, comenta experiências históricas de outras epidemias e elogia tanto o comportamento das autoridades sanitárias como o da população, que parece estar aprendendo a distinguir orientações sérias de palpites de ocasião.

Leia também reportagens sobre pessoas que não têm nada contra as novas tecnologias na era da informação a jato via internet e celulares, mas advertem: a vida ao vivo e o contato direto ainda são a melhor forma de relacionamento humano. E sobre o universo cigano, cercado de desinformação e preconceito que marginalizam essa cultura secular.

E falando em preconceito, a batalha dos casais homoafetivos para poder pelo direito de adotar e criar filhos com dignidade – num país em que a cada dia aumenta o abandono de crianças e a fila de meninos e meninas às espera de uma nova família que os acolha.

Conheça ainda um pouco mais sobre a história de vida de Inezita Barroso, que apresenta o longevo programa musical da televisão brasileira, o Viola, Minha Viola.

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