São Paulo – Segundo a Rússia, mais de 1.000 fuzileiros navais ucranianos que atuavam na defesa da cidade sitiada de Mariupol se renderam na quarta-feira (13). De acordo com as fontes russas, o porto da cidade já estaria sob controle total das forças de Vladimir Putin. Os 1.026 soldados da 36ª Brigada de Fuzileiros Navais da Ucrânia, incluindo 162 oficiais, “depuseram voluntariamente suas armas” perto da siderúrgica Ilyich, disse o Ministério da Defesa russo.

Já o Ministério da Defesa da Ucrânia afirmou que não tinha informações sobre a rendição. A batalha por Mariupol é a mais encarniçada da guerra iniciada em 24 de fevereiro. Além da importância do porto em si, o principal do Mar de Azov, se a cidade for controlada pelos russos Moscou terá dominado uma ampla área que vai do leste até o sul da Ucrânia, unindo as repúblicas pró-Rússia Donetsk e Luhansk – ambas na região do Donbass – até a Crimeia.

Mariupol está sitiada há semanas. Imagens da TV russa mostram dezenas de marinheiros se entregando às forças russas ou das duas repúblicas. Segundo Moscou, os ucranianos se renderam perto de uma usina siderúrgica de Azovstal.

De acordo com a agência de notícias russa Interfax, o Ministério de Defesa da Rússia afirmou que os ucranianos remanescentes que ainda resistem e não se entregaram estão cercados e não têm como escapar.

Além da importância estratégica, por sua localização, pelo porto e por ser uma área industrial, Mariupol é, ou era, a base do grupo neonazista Batalhão de Azov, que luta pelo governo ucraniano de Volodymyr Zelensky.

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