ÁSIA

Terremoto forte atinge o Japão, que divulga alerta de tsunami

Cerca de 2 milhões de lares do país estão sem energia após os tremores

GORIMON/FLICKR
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O arquipélago japonês está localizado no chamado "Anel de Fogo" do Pacífico, um arco de intensa atividade sísmica onde as placas tectônicas colidem

São Paulo – Um terremoto de magnitude 7,3 foi registrado nesta quarta-feira (16) na costa nordeste do Japão, próximo a Fukushima. Os tremores tiveram efeitos em Tóquio e nas cidades de Miyagi, Iwate e Tohoku. Um alerta de tsunami foi emitido nos municípios japoneses, de acordo com o canal TV NHK.

Cidades como Higashimatsushima, a 186 quilômetros de Fukushima, onde o tremor foi sentido em intensidade 6, orientaram os moradores das áreas costeiras a deixarem suas casas e ir para abrigos organizados pelas autoridades, já que há o risco de ondas gigantes atingirem o país, detalhou a mídia japonesa.

Funcionários da prefeitura de Miyagi detalharam que estantes colapsaram e computadores foram totalmente destruídos pela movimentação brusca. Já em outras regiões em que o abalo foi sentido, como na cidade de Tome, apesar do susto os objetos e móveis permaneceram intactos.

Cerca de dois milhões de lares do Japão estão sem energia por causa do terremoto, segundo a Companhia de Energia Elétrica de Tóquio. A companhia informou também está monitorando as usinas de Fukushima, onde, em 2011, um maremoto provocou um dos maiores acidentes nucleares da história do país.

Sem vítimas

Ainda não há relatos de vítimas ou danos. O primeiro-ministro, Fumio Kishida, disse a jornalistas que o governo está avaliando a extensão dos danos e prometeu fazer o máximo por operações de resgate e socorro. Fukushima foi devastada por um terremoto e tsunami após um tremor de 9 graus de magnitude em 2011, o que também causou um desastre nuclear.

O arquipélago japonês está localizado no chamado Anel de Fogo do Pacífico, um arco de intensa atividade sísmica onde as placas tectônicas colidem, que se estende pelo Sudeste Asiático e pela bacia do Pacífico. Essa zona de instabilidade é responsável pela maioria dos terremotos que ocorrem sobre a superfície terrestre.