Soberania de um povo

Mais de 80 cidades do mundo realizam atos em solidariedade a Cuba

Mobilizações pediram fim do bloqueio e das ameaças contra à ilha; ‘ações apoiam a vontade dos cubanos de construir seu próprio futuro’, disse Díaz-Canel

Reprodução/ @MST_Oficial
Reprodução/ @MST_Oficial
Diversos movimentos e coletivos sociais de mais de 80 cidades do mundo realizaram atos em solidariedade a Cuba

Opera Mundi – Diversos movimentos e coletivos sociais de mais de 80 cidades do mundo realizaram na tarde desta segunda-feira (15) atos e mobilizações em solidariedade a Cuba e ao povo cubano. “Ações de solidariedade em mais de 80 cidades apoiam a vontade do povo cubano de construir seu próprio futuro”, declarou Miguel Díaz-Canel, presidente do país, pelo Twitter. 

As manifestações solidárias à ilha socialista ocorreram em um importante dia para o território cubano. Nesta segunda-feira, houve a retomada do turismo internacional no país, depois de quase dois anos que o setor ficou parado devido à pandemia. 

Enquanto ocorre também a retomada das aulas presenciais de todo o conjunto de estudantes cubanos, depois que boa parte deles já estão com o esquema completo de imunização contra a covid-19.

No Brasil, cidades como São Paulo e Porto Alegre registraram apoio à ilha socialista. Na capital paulista, o ato que contou com a presença de movimento sociais, sindicatos e partidos políticos também teve a presença do cônsul-geral de Cuba em São Paulo, Pedro Monzón, que agradeceu aos brasileiros pela mobilização em defesa do povo cubano contra as ameaças feitas por extremistas de direita. 

Já na Venezuela, em uma cerimônia em frente à sede da representação diplomática cubana em Caracas, partidos políticos e movimentos sociais apoiaram a reabertura das atividades turísticas na ilha e rejeitaram os recentes atos intervencionistas da Casa Branca.

A solidariedade também ocorreu por meio de notas, encontros e eventos em países como o Zimbabwe, Emirados Árabes Unidos, Canadá, Noruega, Argélia, Suíça, Eslováquia, França, Islândia, Kuwait, Paraguai, Finlândia, África do Sul, Belarus, Cazaquistão, Ucrânia, Guinea Bissau, Turquia, Alemanha, Equador, Timor Leste, China, Peru, República Dominicana e outros.

Os atos de apoio vieram de diversas maneiras e formatos, contando com a participação de grupos militantes, coletivos, redes de pesquisadores, embaixadas, partidos políticos e pessoas independentes.

Em Madrid, na Espanha, as manifestações em apoio a Cuba aconteceram em frente às embaixadas do país, assim como em Londres, no Reino Unido, Washington, nos Estados Unidos, e Lisboa, em Portugal.

Na Síria, desde a última quarta-feira (11/11), ocorreram atos de solidariedade, dos quais também participaram palestinos residentes no país. Por sua vez, na Grécia, organizações de solidariedade se reuniram em frente à embaixada dos Estados Unidos em Atenas, capital grega, para denunciar as campanhas de desestabilização contra Havana.

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As manifestações de solidariedade acontecem também no mesmo dia em que organizações antirrevolucionárias de Cuba convocaram manifestações em Havana e mais seis regiões do país. A convocatória foi feita por Yunior García Aguilera, líder da organização Archipiélago (Arquipélago). O governo cubano não deu autorização para que o ato acontecesse por considerá-lo inconstitucional, já que, segundo as autoridades, se trata de uma mobilização com financiamento internacional. Até o momento do fechamento desta reportagem, há poucos relatos de protestos, tendo em alguns pontos um esquema de segurança na ilha.

(*) Com teleSur.


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