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Steve Bannon, estrategista de Trump, é preso por fraude

Justiça dos EUA diz que Bannon promoveu uma campanha falsa, que levantou US$ 25 milhões, para lavar dinheiro de doadores

Gage Skidmore/Flickr
Gage Skidmore/Flickr
Justiça acredita que, ao menos, US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,64 milhões) teria ido para o próprio Bannon

São Paulo – O assessor político Steve Bannon, um dos principais estrategistas da campanha de Donald Trump de 2016, foi preso nesta quinta-feira (20). De acordo com a Fox News, ele foi detido sob acusação de ter participado de fraude durante uma campanha virtual de doações para construção de um muro na fronteira entre Estados Unidos e México, prometida por Trump.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acredita que a campanha “We Built That Wall” (“Nós Construímos o Muro”), ao levantar US$ 25 milhões, foi usada para lavar dinheiro de doadores. Além disso, enganou apoiadores com a promessa de seria usado para a construção do muro.

A denúncia da Justiça norte-americana acredita que, ao menos, US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,64 milhões) teria ido para o próprio Bannon.

Reeleição

O assessor político era um dos responsáveis pela campanha de Donald Trump para a reeleição, neste ano. Durante anos, ele presidiu o portal de notícias Breitbart, de extrema direita e responsável pela propagação de fake news no país.

Bannon também se articulou politicamente no Brasil. Em 2018, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, se reuniu com o assessor norte-americano para criar uma “parceria”, conforme divulgado por ele.

Além disso, fora da agenda oficial, o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, se encontrou com Bannon, em setembro do ano passado, para conversar sobre o discurso do presidente, em Nova York, na abertura da Assembleia Geral da ONU.


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