Guerra

Trump diz que EUA têm 52 alvos no Irã, ‘alguns em nível importante para a cultura’

"O Irã está falando com muita audácia sobre ter como alvo certos ativos dos EUA como vingança", diz Trump, ameaçando estar pronto para dezenas de bombardeios

Força Aérea EUA
Força Aérea EUA
Depois de abrir série de ataques com drones e matar general do Irã, EUA seguem com ameaça de guerra letal

Fórum – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma sequência de tuítes na noite deste sábado (4) afirmando que já escolheu 52 lugares que pretende atacar no Irã caso o país árabe responda ao ataque feito contra o general Qassem Soleimani, comandante da Força Al Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã.

“O Irã está falando com muita audácia sobre ter como alvo certos ativos dos EUA como vingança por livrarmos o mundo de seu líder terrorista que tinha acabado de matar um americano e ferir gravemente muitos outros, sem mencionar todas as pessoas que ele matou ao longo de sua vida, incluindo recentemente centenas de manifestantes iranianos”, declarou o presidente.

Acompanhe o caso
• EUA já começaram a guerra, diz Irã
Assassinato de líder iraniano pelo EUA agravarão conflito na região
Como o Irã vai reagir?
Bolsonaro fica calado
Celso Amorim: Fato mais grave desde a crise do mísseis
Belluzzo: Crise trará efeito desagradável ao Brasil
O Irã é o Brasil da vez
Se guerra do Iraque foi desastre, com Irã será pior
Maringoni, no GGN: Pontos pouco claros no ataque imperial

Trump ainda declarou que o Irã “não tem sido nada além de problemas” nos últimos anos e ameaçou dar uma resposta enérgica. “Isso deve servir como um aviso de que, se o Irã atingir americanos ou ativos americanos, temos 52 locais como alvo, alguns em um nível muito alto e importante para o Irã e a cultura iraniana”, tuitou.

“Esses alvos, e o próprio Irã, serão atingidos MUITO RAPIDAMENTE E MUITO DURAMENTE. Os EUA não querem mais ameaças!”, completou.

Neste sábado foram registrados ataques aéreos em território iraquiano que lançaram bombas próximas à Embaixada dos EUA em Bagdá e próximas a uma base militar que abriga tropas estadunidenses. Não houve registro de mortos e a autoria do ataque ainda não foi reivindicada. Em seguida, uma base militar de forças pró-Irã na fronteira da Síria com o Iraque também foi atacada.