Petróleo, reeleição de Trump, controle da região. O que move o ‘terrorismo’ dos EUA. Assista
Professor Igor Fuser, da UFABC, fala sobre o ataque dos Estados Unidos em Bagdá e as possíveis reações ao bombardeio ordenado por Donald Trump
Publicado 04/01/2020 - 11h32
São Paulo – Um conflito histórico que envolve a briga pelo petróleo e por influência no Oriente Médio, somado às relações entre Estados Unidos e Israel e às pretensões eleitorais de Donald Trump resultou em uma ação sem precedentes e no assassinato de uma das figuras políticas mais importantes do Irã: Qassem Soleimani, principal líder do setor de inteligência e das forças de segurança iranianas. O professor Igor Fuser, do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC, fala ao Brasil de Fato sobre o ataque dos Estados Unidos em Bagdá e as possíveis reações ao bombardeio, ordenado pelo próprio Trump.
“O Irã não vai deixar isso barato, a vingança é uma questão de honra para a religião xiita. Foi um golpe muito duro. Esse general vai ter honras fúnebres de herói nacional. Mas eles serão pragmáticos, não se sabe como, quando e nem através de quem”, afirma o professor. Fuser classifica a ação de Trump como um ato terrorista e explica a linha histórica que levou à tensão entre Estados e Irã. Confira no vídeo acima.
• Milhares de iranianos vão às ruas contra os EUA após morte de general em bombardeio
Acompanhe o caso
• Parlamento do Iraque aprova expulsão de tropas dos EUA
• Assassinato de líder iraniano pelo EUA agravarão conflito na região
• Como o Irã vai reagir?
• Bolsonaro fica calado
• Celso Amorim: Fato mais grave desde a crise do mísseis
• Belluzzo: Crise trará efeito desagradável ao Brasil
• O Irã é o Brasil da vez
• Se guerra do Iraque foi desastre, com Irã será pior
• Maringoni, no GGN: Pontos pouco claros no ataque imperial