Opera Mundi – A ex-secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton se proclamou vitoriosa na disputa do Partido Democrata para as eleições de novembro, após as últimas prévias realizadas ontem (7). Com isso, ela se torna a primeira mulher a concorrer à Presidência por um dos dois grandes partidos do país.

Nas prévias realizadas em seis estados nesta terça-feira, Hillary venceu em quatro – New Jersey, Novo México, Dakota do Sul e Califórnia. Nesse último, onde havia o maior número de delegados em jogo (475), Hillary obteve 65% dos votos contra 43% de seu principal rival, Bernie Sanders. O senador por Vermont, por sua vez, conquistou os estados de Montana e Dakota do Norte.

Hillary conta agora com 2.755 delegados, ultrapassando o número mínimo para a indicação do Partido Democrata, que é de 2.383, contra os 1.852 de Sanders.

“Obrigada a vocês, hoje atingimos um marco”, afirmou durante um comício realizado no distrito do Brooklin, em Nova York. “Pela primeira vez em nossa história, uma mulher será escolhida como candidata presidencial por um dos maiores partidos políticos”, afirmou.

A pré-candidata disse também que a vitória pertencia a várias gerações. “A vitória desta noite não é sobre uma pessoa. Pertence a gerações de mulheres e homens que batalharam e sacrificaram e fizeram esse momento possível”, declarou.

A confirmação da candidatura presidencial será feita na convenção nacional do Partido Democrata que ocorrerá na Filadélfia de 25 a 28 de julho.

Após as prévias, Bernie Sanders anunciou, durante um evento em Santa Monica (Califórnia), que continuará com sua campanha pela indicação do partido à Presidência do país.

“Vamos lutar muito duro para ganhar a primária em Washington D.C. e depois levaremos nossa luta por justiça social, econômica, racial e ambiental à Filadélfia”, disse Sanders em referência à cidade onde será realizada a Convenção nacional do partido.

Pelo Partido Republicano, o virtual candidato Donald Trump venceu a primária realizada na Califórnia, que ratifica seu triunfo nas eleições prévias do partido conservador e assegura sua indicação para a disputa com Hillary Clinton nas eleições de novembro nos Estados Unidos.