greve nacional

Argentina: 50 mil vão às ruas contra Macri por demissões em massa

Representante dos funcionários públicos afirmou que o presidente argentino precisa se abrir ao diálogo com os trabalhadores, que prometem ampliar mobilizações

Reprodução/TVT

Demissões em massa, sob pretexto de ‘modernizar’ o Estado: argentinos se preparam para greves fortes

São Paulo – No segundo dia de greve nacional deflagrada pelos funcionários públicos, cerca de 50 mil pessoas marcharam em Buenos Aires, capital da Argentina, contra as demissões promovidas pelo presidente Mauricio Macri.

Em entrevista à TV Pública da Argentina, o secretário-geral da Associação de Trabalhadores do Estado (ATE), Hugo Godoy, afirmou que o presidente argentino está confundindo modernização do Estado com demissão, e precisa se abrir ao diálogo.

Esperamos que o governo observe essa reclamação geral contra as demissões em massa, e nos convoque para discutir e resolver o problema dos trabalhadores estatais, colocar um limite nas demissões, abrir discussões salariais e terminar com a precarização do trabalho. Caso contrário, o presidente Macri será responsável por greves mais fortes, porque eles está confundindo modernização do Estado com demissão.”

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