atentados em paris

Dois terroristas eram franceses e moravam em Bruxelas

Procuradoria Federal da Bélgica confirma que dois dos autores eram cidadãos franceses com endereço em Bruxelas e que dois automóveis usados nos ataques foram alugados na Bélgica

Agência Lusa

Público faz homenagens às vítimas da série de atentados na sexta-feira (13)

Bruxelas – A Procuradoria Federal da Bélgica confirmou hoje que dois dos autores dos atentados de Paris eram cidadãos franceses que residiam em Bruxelas e que dois automóveis utilizados nos ataques foram alugados na Bélgica.

Segundo o comunicado, “dois automóveis com matrícula belga”, encontrados pela polícia francesa em Paris, foram alugados “no início da semana na região de Bruxelas”.

De acordo com a Procuradoria, a operação policial iniciada no sábado, no bairro de Molenbeek, em Bruxelas, levou à detenção de sete pessoas, cujo envolvimento nos ataques de Paris está sendo investigado.

Os atentados de sexta-feira à noite em Paris, reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, deixaram 129 mortos e 352 feridos.

Os ataques foram executados por, pelo menos, sete terroristas, encontrados mortos nos locais, e tinham como alvo um estádio de futebol, uma sala de concertos e quatro cafés e restaurantes do centro de Paris.

Parentes são detidos para interrogatório

Seis pessoas da família do francês Ismael Omar Mostefai – apontado como autor de um dos ataques ocorridos em Paris na última sexta-feira – foram detidos para interrogatório.

O pai, o irmão e a cunhada de Mostefai se encontram nas instalações da Subdireção Antiterrorista (SDAT), nos arredores de Paris.

A polícia francesa identificou ainda o carro usado por homens armados que fizeram vários disparos em frente a restaurantes em Paris. O carro preto modelo Seat foi encontrado em Montereuil, subúrbio da capital francesa.

O grupo autodenominado Estado Islâmico reivindicou, em comunicado, os atentados de sexta-feira em Paris, que causaram pelo menos 129 mortes e deixaram 352 feridos, 99 em estado grave.

Oito terroristas, sete deles suicidas, que usaram cintos com explosivos para finalizar os atentados, morreram, segundo fontes policiais francesas.

Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o Stade de France, onde ocorria uma partida de futebol entre as seleções da França e da Alemanha.

A França decretou estado de emergência e restabeleceu o controle de fronteiras após os episódios que foram classificados pelo presidente francês, François Hollande, como “ataques terroristas sem precedentes no país”.

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