Grécia

Após fim de votação, boca-de-urna aponta estreita vantagem para vitória do ‘não’

Em meio ao controle de capitais, governo garantiu transportes públicos gratuitos em Atenas durante referendo para não dificultar finanças da população

Andrea Bonetti/fotos públicas

Primeiro-ministro, Alexis Tsipras, classificou o referendo como uma “festa da democracia”

Segundo as primeiras pesquisas de boca de urna divulgadas após o encerramento do horário de votação, às 19h de Atenas (13h de Brasília), a maioria da população grega se pronunciou contra a proposta de acordo com credores europeus no referendo de hoje (5).

De acordo com informações da Agência Efe, entre 49,5% e 53,5%  dos gregos votaram a favor do “não”, enquanto o  “sim” obteve entre 46,5% e 50,5% dos votos.

A consulta contou com 65% do eleitorado grego, reportou a agência de notícias grega AMNA. Para que o resultado do referendo fosse considerado válido, a lei exigia participação de pelo menos 40% da população.

Milhões de gregos foram hoje às urnas decidir entre o “sim” e o “não” a um acordo nos moldes dos credores europeus, após uma breve campanha que foi marcada pela polarização e sob a pressão do fechamento de bancos imposto pelo governo grego no último fim de semana.

Em meio ao controle de capitais, o governo garantiu transportes públicos gratuitos em Atenas, a fim de facilitar a locomoção e não dificultar a situação financeira da população.

Após votar, o primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, classificou o referendo deste domingo como uma festa da democracia. Após depositar sua cédula em uma urna em Atenas, o chefe de Governo deixou seu recado: “a democracia vai vencer o medo”.

Nesta manhã, o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, alertou que Atenas teria de introduzir uma outra moeda se o “não” vencer.

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