ONU não enxerga evidências claras de armas químicas na Síria
Ataques
Publicado 06/05/2013 - 11h56
500 mil pessoas deixaram a Síria desde 2011, quando tiveram início os conflitos (Foto: Jamalnasrallh. EFE)
Genebra – O presidente da Comissão de Investigação da ONU sobre a Síria, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, negou hoje (6) que haja “evidências conclusivas” de que alguma das partes em conflito no país usou armas químicas. “A Comissão deseja esclarecer que não encontrou evidências conclusivas do uso de armas químicas na Síria por alguma das partes em conflito. Portanto, a Comissão não pode fazer mais comentários a respeito neste momento”, assinala o presidente em comunicado.
A magistrada suíça Carla del Ponte, membro da Comissão, sustentou a um veículo de comunicação que o órgão recolhera informações apontando que grupos rebeldes podem ter usado armas químicas no conflito sírio. “Dispomos de testemunhos sobre a utilização de armas químicas, em particular, gás sarin. Não por parte do Governo, mas dos opositores”, disse Carla.