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Banco do Sul instala conselho diretor na semana que vem

Criado e financiado pelos países da Unasul, instituição pretende ser alternativa ao FMI e ao Banco Mundial

PRENSA MIRAFLORES/efe

Governantes participam hoje (28) de conferência da Unasul, na sede do Banco Central da Venezuela, em Caracas

Brasília – O Conselho Diretor do Banco do Sul, que representa a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), será instalado na próxima segunda-feira (3), em Caracas, capital venezuelana, onde funcionará a sede da instituição – e onde está ocorrendo uma conferência da entidade sobre Recursos Naturais para o Desenvolvimento Integral da Região.

A entidade deverá ter um fundo de cerca de US$ 20 milhões, oriundo de repasses dos 12 países que fazem parte do bloco: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Chile, Guiana e Suriname. Participam como observadores o Panamá e o México.

O objetivo de criar o banco é promover o desenvolvimento e o crescimento econômico, assim como o estímulo às obras de infraestrutura. A sede será em Caracas, mas haverá escritórios em Buenos Aires, na Argentina, e La Paz, na Bolívia.

Idealizado pelo então presidente da Venezuela Hugo Chávez, que morreu em março, o Banco do Sul pretende ser uma alternativa ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial. As contribuições para o fundo deverão ser por igual, para que nenhum integrante tenha maioria.

O ministro das Relações Exteriores, Ricardo Patiño, disse que a criação do banco é uma ferramenta importante da unidade e da consolidação de ação conjunta. A ata sobre a função da instituição foi definida em 9 de dezembro de 2007, na Argentina. Representantes da Bolívia, do Equador, Uruguai, da Venezuela, do Brasil e do Paraguai assinaram o documento.

O texto foi adaptado durante o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26 de setembro de 2009, na Ilha Margarita, na Cúpula da América do Sul e África.

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