Governo federal libera R$ 784 mil para ajudar haitianos no Acre

Imigrantes haitianos abrigados em banheiro de prédio público de Brasileia, no Acre. Situação declarada emergencial pelo governo (CC/notícias Acre) Brasília – O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, autorizou […]

Imigrantes haitianos abrigados em banheiro de prédio público de Brasileia, no Acre. Situação declarada emergencial pelo governo (CC/notícias Acre)

Brasília – O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, autorizou o repasse de R$ 784 mil para ajudar o governo do Acre nas ações emergenciais de atendimento aos imigrantes haitianos. O governador Tião Viana decretou, no dia 9 deste mês, estado de emergência nos municípios de Brasileia e Epitaciolândia.

As duas cidades fazem fronteira com a Bolívia e são as duas principais entradas de imigrantes ilegais. Os recursos serão usados para a melhoria das condições do abrigo onde estão os haitianos que entram diariamente pela fronteira dos dois municípios.

A portaria do Ministério de Integração Nacional está publicada hoje (19), no Diário Oficial da União. O governo federal tem adotado ações coordenadas. Uma força-tarefa está em Brasileia, onde ajuda o governo acriano na regularização desses imigrantes, nas ações de saúde e na inserção deles no mercado de trabalho.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos do Acre, Nilson Mourão, disse que ontem (18) o governo federal liberou R$ 360 mil. Os recursos, segundo ele, fazem parte de parcelas atrasadas do Ministério de Desenvolvimento Social para o pagamento dos fornecedores de alimentos e reformas no abrigo.

Nilson Mourão disse que a força-tarefa do governo federal já resolveu 70% da crise que resultou na decretação do estado de emergência. “O desafio agora é conseguir trazer mais empresários ao estado capazes de absorver a mão de obra dos imigrantes”, destacou.

O Ministério do Trabalho e Emprego tem ajudado o governo acriano na intermediação das negociações com empresários de diversos estados. A maior parte da mão de obra haitiana é absorvida pela indústria da construção civil.

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