A duas semanas da eleição, governo do Peru manda Exército intervir contra manifestantes na fronteira

São Paulo – O governo do Peru determinou que as Forças Armadas do país intervenha na principal estrada que liga o país à Bolívia. Há 13 dias, moradores e trabalhadores […]

São Paulo – O governo do Peru determinou que as Forças Armadas do país intervenha na principal estrada que liga o país à Bolívia. Há 13 dias, moradores e trabalhadores protestam contra o que consideram abusos de uma empresa de mineração canadense que opera no local. Na decisão anunciada nesta segunda-feira (23), o presidente do Peru, Alan García, justificou a ação militar, como necessária para liberar a via.

As informações são da agência pública de notícias da Bolívia, a ABI. Com eleições presidenciais marcadas para daqui duas semanas, em 5 de junho, o Peru alega que o protesto prejudica relações comerciais com o país vizinho.

Os camponeses obstruem a ligação entre as cidades de Puno, no Peru, e Desaguadero, na Bolívia. A mineradora pretende explorar uma jazida de prata na região. Segundo os manifestantes bolivianos, o projeto da mina Santa Ana vai contaminar o lago Titicaca e o rio que dá nome à cidade.

Segundo a agência pública de notícias da Bolívia, ABI, as Forças Armadas podem atuar excepcionalmente em apoio à Polícia Nacional do Peru para proteger as instalações da mineradora. Os militares têm autorização para agir até dia 11 de junho.

A Câmara de Exportadores da Departamento de Santa Cruz sustenta que há 700 caminhões retidos na fronteira. O trecho faz parte da rota de exportação de produtos bolivianos com destino ao Porto de Ilo.

Com informações da Agência Brasil

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