Japão tenta controlar nova pane em reator de usina nuclear após segunda explosão

Japoneses retirados de áreas de risco de contaminação nuclear em Fukushima (Foto: Yuriko Nakao/Reuters) Brasília – Um terceiro reator da Usina Nuclear de Fukushima, no Japão, sofreu nesta segunda-feira (14) […]

Japoneses retirados de áreas de risco de contaminação nuclear em Fukushima (Foto: Yuriko Nakao/Reuters)

Brasília – Um terceiro reator da Usina Nuclear de Fukushima, no Japão, sofreu nesta segunda-feira (14) uma pane no sistema de resfriamento, depois que problemas semelhantes causaram explosões em outros dois reatores.

A Tokyo Electric Power informou que os técnicos estão adotando medidas como injetar água do mar no reator número 2 da usina para evitar o superaquecimento da instalação. As informações são da BBC Brasil.

Mais cedo, uma segunda explosão atingiu o reator número 3 de Fukushima, dois dias depois de um incidente semelhante envolvendo o reator número 1.

Segundo a agência de segurança nuclear do Japão, a explosão foi causada por um acúmulo de hidrogênio. O incidente deixou onze feridos, um deles em estado grave.

Autoridades afirmaram, entretanto, que o reator número 3 resistiu ao impacto. O núcleo da estrutura permaneceu intacto e os níveis de radiação, abaixo dos limites considerados legalmente perigosos.

Ainda assim, dezenas de milhares de pessoas foram evacuadas das proximidades da instalação e 22 estão sob tratamento por exposição à radiação.

O governo informou que o sistema de bombeamento de água do mar para os reatores permanece em operação apesar da última explosão.

No fim de semana, técnicos trabalharam para resfriar os três reatores da Usina Fukushima que tiveram problemas no sistema de resfriamento após o terremoto e o tsunami registrados na última sexta-feira (11).

O porta-voz do governo japonês, Yukio Edano, afirmou que há baixa possibilidade de contaminação por radiação por causa da última explosão.

Especialistas creem que é improvável uma repetição do desastre nuclear das proporções de Chernobyl, em 1986, porque os reatores atuais são construídos com padrões mais elevados e sob medidas de segurança mais rigorosas.

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