Buenos Aires tem centro de saúde com modelo parecido ao das UPAs do Rio

Buenos Aires – O modelo de saúde pública adotado no Rio de Janeiro começou a ser implantado na Grande Buenos Aires esta semana, quando a presidente Cristina Kirchner inaugurou uma […]

Buenos Aires – O modelo de saúde pública adotado no Rio de Janeiro começou a ser implantado na Grande Buenos Aires esta semana, quando a presidente Cristina Kirchner inaugurou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro de Villa Fiorito, município de Lomas de Zamora, na quinta-feira (2).

O centro foi construído no bairro onde o jogador Diego Maradona passou a infância e a juventude e tem as mesmas características de atenção à saúde básica das Unidades de Pronto Atendimento 24 Horas (UPAs) já instaladas no Rio de Janeiro. A UPA de Villa Fiorito – que prestará atenderá 400 mil pessoas da região e de áreas vizinhas – é integrada por médicos, enfermeiros e pessoal administrativo, além de especialistas em atendimento emergencial de saúde e ambulâncias.

O governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral compareceu à cerimônia de inauguração a convite de Daniel Scioli, governador da província (estado) de Buenos Aires. Cabral e Scioli já se conhecem desde que o governador fluminense esteve na capital argentina para participar da posse de Scioli como vice-presidente no governo Néstor Kirchner, em 2003.

Desde então, os dois governadores têm mantido frequentes contatos para a troca de ideias e experiências. “Eu e o Daniel temos a mesma filosofia”, disse Cabral. “Não temos tempo a perder e, por isso, só queremos saber daquilo que pode dar certo. Eu também estou conhecendo as experiências dele nos bairros de Buenos Aires.”

O governador disse que Daniel Scioli esteve no Rio de Janeiro para conhecer o funcionamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as obras que estão sendo feitas em comunidades fluminenses.

“O Daniel também se interessou por nossas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Acho que isso é muito bom porque a gente está fazendo um entrosamento político e administrativo. Os brasileiros e os argentinos são povos que se provocam o tempo todo, no que diz respeito ao futebol, mas fora isso se admiram. Tanto é assim que o maior volume de visitantes na Argentina é de brasileiros, e vice-versa”.

Fonte: Agência Brasil

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