Unasul aprova protocolo contra golpes no continente

O presidente Lula avalia que o mecanismo “será fundamental para afastar riscos à ordem institucional na região” (Foto: Ricardo Stuckert. Presidência) Os presidentes dos países da União das Nações Sul-Americanas […]

O presidente Lula avalia que o mecanismo “será fundamental para afastar riscos à ordem institucional na região” (Foto: Ricardo Stuckert. Presidência)

Os presidentes dos países da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) aprovaram na sexta-feira (26) medidas concretas com o objetivo de enfrentar tentativas de golpe de Estado, como a interrupção do comércio, bloqueio de voos, fechamento de fronteiras e também a cessão da provisão de energia elétrica. 

As medidas já haviam sido discutidas na reunião extraordinária de setembro passado, após o presidente equatoriano, Rafael Correa, que até esta semana estava no comando da presidência pro tempore do grupo, ter sido alvo de uma tentativa de desestabilização. 

Em Georgetown, capital da Guiana, os oito líderes presentes no evento — entre eles o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a argentina Cristina Kirchner, o colombiano Juan Manuel Santos e o venezuelano Hugo Chávez — ratificaram a importância de uma cláusula democrática, que visa a prevenir os golpes de Estado na região, informou o venezuelano Hugo Chávez. 

Um rascunho do projeto já havia sido aprovado na noite desta quinta-feira pelos chanceleres dos países-membros do bloco, em encontro prévio à IV Cúpula de Chefes de Estado e de Governo. Outros organismos semelhantes, como a Organização dos Estados Americanos (OEA), possuem documentos do tipo, com o objetivo de garantir a vigência da democracia. 

Por outro lado, um tema que seria o principal do evento foi adiado. Eventuais candidaturas ao posto de secretário-geral da Unasul não foram analisadas. O cargo está vago desde o falecimento do ex-presidente argentino Néstor Kirchner, em 27 de outubro passado. O assunto deverá ser retomado na próxima reunião. 

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