OEA pede respeito aos direitos humanos no auxílio ao Haiti

Comissão Interamericana de Direitos Humanos faz chamado à comunidade internacional sobre atuação de forças privadas de segurança

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) fez um apelo nesta terça-feira (2) para que a comunidade internacional respeite os direitos humanos durante os trabalhos de assistência humanitária no Haiti.

O órgão integrante da Organização dos Estados Americanos (OEA) apontou que é preciso que se preste especial atenção aos direitos dos grupos mais vulneráveis neste momento de auxílio. “Em virtude da informação recebida sobre o acionar de forças privadas de segurança, a Comissão Interamericana faz um chamado ao governo do Haiti e à comunidade internacional para que realizem esforços a fim de controlar o acionar destas forças e assegurar que os direitos humanos sejam respeitados em todo momento”, informou a CIDH em comunicado.

O apelo vem em meio às notícias de que grupos mercenários têm sido contratados para atuar no país. Informes apontam que as mesmas empresas dos Estados Unidos que atuam no Iraque e no Afeganistão graças à sensação de insegurança expandiram suas atividades para o Haiti imediatamente após o terremoto.

No comunicado, a CIDH não faz menções diretas ao governo dos Estados Unidos, acusado por nações europeias e sul-americanas de ingerência na questão haitiana e de atrapalhar os esforços de fornecimento de assistência humanitária, desrespeitando os trabalhos das forças de paz da Organização das Nações Unidas, a Minustah.

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