Mujica lidera intenção de voto à Presidência do Uruguai

Mujica tem 49% das intenções de voto (Foto: Reprodução) Montevidéu – O candidato da esquerda à Presidência do Uruguai, o ex-guerrilheiro José Mujica, do partido Frente Ampla, lidera a intenção […]

Mujica tem 49% das intenções de voto (Foto: Reprodução)

Montevidéu – O candidato da esquerda à Presidência do Uruguai, o ex-guerrilheiro José Mujica, do partido Frente Ampla, lidera a intenção de votos para a eleição de 29 de novembro, com cerca de 49%, indicou uma pesquisa na quinta-feira (5).

Seu rival, o ex-presidente Luis Alberto Lacalle, do Partido Nacional, de centro-direita, ficou com 42% das preferências, enquanto 9% dos entrevistados disseram que não tinham definido seu voto, acrescentou a pesquisa da consultoria local Factum.

A esquerda manteve o controle do Congresso nas eleições gerais de 25 de outubro, mas não superou os 50% dos votos necessários para ganhar o poder diretamente e, portando, disputará um segundo turno eleitoral.

O ex-guerrilheiro José Mujica e seu vice na chapa, o ex-ministro da Economia Danilo Astori, obtiveram 47,96% dos votos no primeiro turno, em 25 de outubro.

Por não conseguir maioria absoluta, será necessário um segundo turno em 29 de novembro contra o Partido Nacional, cuja chapa integrada pelo ex-mandatário Luis Lacalle (1990-1995) e pelo senador Jorge Larrañaga conquistou 29,07% dos votos.

Debate

O principal partido de oposição do Uruguai aceitou na quinta-feira participar do primeiro debate em 15 anos com a chapa presidencial da esquerda governista, antes do segundo turno que definirá no fim do mês o próximo presidente.

O partido Frente Ampla, da situação, havia proposto um debate entre chapas ao invés de apenas entre candidatos a presidente, mas o Partido Nacional, de centro-direita, rejeitara a ideia.

O último debate entre candidatos à Presidência foi feito durante a campanha eleitoral de 1994 entre o atual mandatário, Tabaré Vázquez, e o ex-presidente Julio Sanguinetti, que governou o Uruguai entre 1985 e 1990 e de 1995 a 2000. Os partidos ainda têm de decidir as condições e a data do debate.

Fonte: Reuters

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