Reforma no FMI é necessária para economia global

Pittsburgh – A reforma em instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional, para dar maior voz às nações emergentes, é uma parte crítica das medidas necessárias para a resolução dos […]

Pittsburgh – A reforma em instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional, para dar maior voz às nações emergentes, é uma parte crítica das medidas necessárias para a resolução dos problemas da economia global, disse na quinta-feira (24) uma importante autoridade brasileira.

O Brasil e outros países em desenvolvimento têm pressionado as nações ricas a aceitarem um aumento de 7% no poder de voto no FMI que beneficiaria países emergentes. A questão está na agenda de um encontro em Pittsburgh na quinta (24) e na sexta-feira (25) do Grupo dos 20.

Mas o apoio à proposta por maior poder de voto no FMI têm enfrentado uma crescente oposição por parte de países ricos, especialmente de nações europeias, enquanto os líderes se reúnem para o encontro, afirmou Marco Aurélio Garcia, assessor de relações internacionais para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Se nós queremos que não seja meia-sola no enfrentamento à crise, precisamos reformar as organizações que vão tratar das políticas”, disse Garcia a jornalistas.

Um encontro entre os líderes dos países ricos e emergentes do G20 ainda na quinta-feira será crucial para um acordo sobre mudanças específicas nas cotas do FMI, acrescentou.

“Se não chegarmos a um acordo agora entre os presidentes, como vamos conseguir um acordo?” disse Garcia, enfatizando que a oposição ao plano vem de países europeus, não dos Estados Unidos.

Por outro lado, o Brasil vê a proposta norte-americana de reequilíbrio da economia global como menos urgente que a necessidade de regular o sistema financeiro e de reformar o FMI, disse Garcia

Já em relação a outro plano dos EUA, para diminuir gradualmente os subsídios para combustíveis fósseis, Garcia afirmou que o Brasil, maior exportador de etanol do mundo, apoia não só o fim dos subsídios para combustíveis fósseis como também os subsídios para combustíveis renováveis.

Fonte: Reuters

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