Simpatizantes de Zelaya fazem 48 horas de mobilização por seu retorno
Sindicatos e movimentos camponeses e indígenas iniciam greves e manfiestações contra o governo golpista de Honduras
Publicado 30/07/2009 - 15h09
Centrais sindicais e organizações sociais partidárias de Manuel Zelaya, presidente deposto de Honduras, iniciam nesta quinta-feira (30) mobilização de 48 horas pela volta do mandatário ao país. Além de greves, estão previstos bloqueios de estradas e paralisações de atividades de setores públicos no país.
A informação foi divulgada pela Agência Bolivariana de Notícias, da venezuela. A convocação foi convocada no domingo (26) pela Frente Nacional e é definida pela frente como “estratégica para a recuperação da ordem constitucional de Honduras”. O governo eleito de Zelaya foi deposto em 28 de junho.
Desde quarta-feira (29), algumas regiões já estavam mobilizadas, como na capital Tegucigalpa, onde uma manifestação percorreu um trecho do bulevar das Forças Armadas e paralisou o trânsito local durante várias horas. Em San Pedro Sula, feministas e sindicalistas vestidas de negro em sinal de luto e dor pelo golpe de Estado marcharam pelas ruas principais.
A mãe, a esposa e a filha de Manuel Zelaya estão no posto de fronteira de Las Manos, na Nicarágua, após terem tentado ontem encontro com o ex-presidente hondurenho.
Com informações da Agência Bolivariana de Notícias e da Agência Brasil