Esta edição do jornal Brasil Atual – Peruíbe volta a falar de uma parceria muito mal explicada, firmada há três meses entre a Prefeitura da cidade e uma Organização Social de Saúde (OSS) de nome OSEP, de mais de R$ 24 milhões anuais. Esclarecer quem é a OSEP é quase um exercício de ficção. O endereço em que ela opera, segundo o Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas da Receita Federal, em Ermelino Matarazzo, não é o mesmo em que ela existe, na Água Rasa, na Capital, onde seus funcionários não se identificam nem falam sobre a entidade em que trabalham, presidida por Renata Giantaglia. Renata, que, sabe-se agora, proibiu na Justiça uma reportagem do Fantástico sobre a sua prestimosa associação. Mais ainda: surgem indícios de “quarteirização” dos serviços de Raios-X e dos refeitórios dos hospitais que ela gere, confiados às empresas Radiologia Said e Madia Comércio e Refeições, respectivamente. Aliás, há quem diga, inclusive, que a empresa que administra os Raios-X descarta o material radioativo nos corredores externos do Pronto-Socorro Central. O curioso é que ninguém dá explicações acerca dessa espelunca da saúde. Uma vergonha. É isso. Boa leitura!

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