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Brasil vence Itália e conquista terceiro ouro olímpico no vôlei masculino

Placar da final foi de 3 sets a 0. Na maratona masculina, Paulo Roberto Paula chegou em 15º e foi o melhor brasileiro da prova, vencida pelo Quênia

Willian Lucas/ Inovafoto

Delegação do voleibol masculino festeja medalha de ouro olímpica, após vitória sobre time da Itália. Terceiro campeonato em quatro edições dos Jogos

Rio de Janeiro – Em decisão do torneio olímpico dos Jogos do Rio 2016, o Brasil venceu a Itália hoje (21), por 3 sets a 0, e conquistou a terceira medalha de ouro olímpica no vôlei de quadra masculino. A quarta consecutiva, incluída a prata de 2012, em Londres.

Com parciais de 25/22, 28/26 e 26/24, a seleção impôs bom ritmo nos saques e bloqueios, e conseguiu trabalhar bem o passe e a recepção. Destaque, novamente, para o oposto Wallace, que foi o maior pontuador da partida com 19 pontos. No jogo da semifinal, contra a Rússia, ele havia marcado 18 pontos, e finaliza a competição como maior pontuador olímpico desta edição. Outro grande destaque para o líbero Serginho, agora bicampeão olímpico.

A Itália abriu o jogo da final com um desempenho melhor mas, em pouco tempo, ainda no final do primeiro set, o Brasil chegou tomou a liderança. Apesar de se manter na frente, a seleção brasileira enfrentou uma forte pressão dos adversários que levou todos os sets a serem concluídos em constante revezamento de vantagens, ponto a ponto no placar.

Os italianos, que buscavam o primeiro ouro olímpico da modalidade, chegaram na decisão invictos – na fase classificatória, o time brasileiro perdeu para a própria Itália e para os EUA. Os italianos já tinham duas pratas – uma conquistada em 1996, nos jogos de Atlanta, contra os Países Baixos, e, em 2006, quando perdeu por 3 a 1 sets para o Brasil.

O bronze do vôlei masculino foi para a equipe norte-americana que, na manhã de hoje, venceu a Rússia, de virada, por 3 sets contra 2.

Inovafoto/CBV
Em Maracanãzinho lotado, Brasil conquista o terceiro ouro olímpico da história no vôlei masculino

Com o resultado, o Brasil termina a Olimpíada na 13º posição, com sete douradas, seis de prata e seis de bronze. O resultado fica ligeiramente fora do esperado, visto que o Comitê Olímpico Brasileiro buscava posicionar o Time Brasil entre as dez primeiras posições.

Os Estados Unidos encerram os Jogos Olímpicos Rio 2016 como os maiores medalhistas: 44 de ouro, 37 de prata e 38 de bronze. Os norte-americanos ainda devem levar mais uma medalha de ouro, no basquete masculino, que decide hoje contra a Sérvia. Mais cedo, a Espanha ficou com o bronze da modalidade, em um jogo disputadíssimo contra a Austrália, com placar final apertado de 89 a 88.

Destaque também nesta edição dos Jogos para o Reino Unido. Após Londres sediar a edição anterior, de 2012, a equipe investiu pesado em diversas modalidades esportivas, e ficou com o segundo lugar no quadro de medalhas, atrás apenas dos Estados Unidos e à frente da China.

Maratona

Em prova iniciada também na manhã de hoje, o queniano Eliud Kipchoge venceu a maratona masculina dos Jogos Rio 2016, concluindo a prova em duas horas, oito minutos e 44 segundos. O medalhista de ouro chegou um minuto e dez segundos à frente do etíope Feyisa Lilesa, que ficou com a prata; e um minuto e 21 segundos à frente do americano Galen Rupp, que ganhou medalha de bronze.

Paulo Roberto Paula foi o primeiro brasileiro a concluir a prova, chegando em 15º lugar, com tempo de duas horas, 13 minutos e 56 segundos. O tempo foi a melhor marca do maratonista na temporada.

Depois de Paulo Roberto, o próximo brasileiro a concluir a prova foi Marilson dos Santos, que chegou 59º lugar. Ele correu os 42 quilômetros em duas horas, 19 minutos e nove segundos.

Solonei da Silva foi o último dos três brasileiros a terminar a maratona, após duas horas, 22 minutos e cinco segundos. Ele foi o 78º atleta a cruzar a linha de chegada.

A prova de hoje foi considerada mais difícil em razão do tempo úmido e chuvoso no Rio, que exigiu mais esforço dos atletas para não escorregarem na pista molhada. Além disso, apesar da temperatura amena de 24 graus, a umidade do ar mais alta provoca maior sensação de calor e abafamento e, consequentemente, aumenta o cansaço.

Com reportagens da Agência Brasil

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