Rio 2016

Ativista aposta em aumento da participação feminina nas Paralimpíadas

Tuca Munhoz, militante dos direitos das pessoas com deficiência, destaca crescimento progressivo da presença das brasileiras

arquivo/EBC

A corredora Terezinha Guilhermina é uma das favoritas ao ouro nos Jogos Paralímpicos Rio 2016

São Paulo – Na primeira participação brasileira nos Jogos Paralímpicos de 1972, realizado em Heidelberg, na Alemanha, não havia mulheres na delegação. Em 2008, nos jogos de Pequim, 55 mulheres com deficiência participaram. Quatro anos depois, em Londres, foram 67 atletas. Desde então, essa realidade vem mudando, como aponta o ativista dos direitos das pessoas com deficiência Tuca Munhoz, em comentário hoje (18) para a Rádio Brasil Atual. Ele espera novo crescimento nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro. Amanhã (19) serão anunciados oficialmenteos integrantes da delegação brasileira.

Entre os destaques da delegação feminina, Tuca Munhoz aponta a velocista deficiente visual Terezinha Guilhermina. Medalhista de ouro nas Paralimpíadas de Londres, nos 100 e 200 metros, ela também é a recordista mundial na prova dos 400 metros, despontando como uma das favoritas nos Jogos do Rio.

Na última Paralimpíada, em Londres, o Brasil ficou em sétimo lugar no quadro geral, com 47 medalhas. Dez foram conquistadas por mulheres, sendo quatro de ouro, três de prata e três de bronze, em diversas modalidades, como atletismo, natação e judô.

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