Em Itaquera, ‘alguns vão chorar e outros sorrir’, afirma presidente do Corinthians

Gilmar Tadeu Ribeiro Alves e Rogerio Caboclo (Foto: Divulgação/Alesp) São Paulo – Diante de críticas aos impactos da construção do estádio do Corinthians em Itaquera, zona leste da capital paulista, […]

Gilmar Tadeu Ribeiro Alves e Rogerio Caboclo (Foto: Divulgação/Alesp)

São Paulo – Diante de críticas aos impactos da construção do estádio do Corinthians em Itaquera, zona leste da capital paulista, o presidente do clube, Andrés Sanchez, disse nesta sexta-feira (6) que todo benefício tem um preço. “Na comunidade, alguns vão chorar e outros sorrir. Não existem melhorias sem que alguém chore. Se ninguém ceder não haverá progresso. Ficaríamos só no embate.”

Durante o “Seminário Copa 2014 no Estado de São Paulo”, na Assembleia Legislativa, os ânimos ficaram acirrados quando foram questionadas as remoções das pessoas na região onde estão previstas obras do futuro estádio corintiano. Sanchez afirmou que, se a população fizesse um abaixo-assinado contra a abertura da Copa na região, ele desistiria da empreitada.

Ele ainda ressaltou que nunca foi o objetivo do clube sediar a abertura da Copa e que o Corinthians somente respondeu a uma necessidade do estado de São Paulo. Sanchez afirmou que está esperando algumas pendências serem resolvidas para o início das obras e evitou falar em prazo.

O secretário especial de Articulação da Copa, Gilmar Tadeu Ribeiro Alves, disse que só falta uma certidão de impacto de vizinhança, liberado pela Secretaria Municipal do Verde, para o início das obras. Segundo o ministro do Esporte, Orlando Silva, a construção deverá começar em meados de maio.

Gilmar Tadeu explicou que o valor da obra teve de ser reajustado para se adequar às regras da Fifa – agora, o estádio terá acesso a 65 mil pessoas. Para iniciar as obras, a prefeitura de São Paulo está elaborando um projeto de lei de incentivo que ajudará a capitar essa diferença de recursos, de aproximadamente R$ 260 milhões. O custo da obra é estimado em R$ 670 milhões.

Outro aspecto explorado nesta sexta-feira foi a criação de 700 mil empregos, antes e durante a realização da Copa de 2014, segundo estimativa do governo. Uma preocupação é a atual mobilidade urbana na maioria das cidades-sede, ainda aquém do desejado para a realização do Mundial. Orlando Silva mostrou preocupação com a atual rede de transporte público de São Paulo e lembrou que, na semana que vem, a presidenta Dilma Roussef se encontrará com prefeitos e governadores para discutir a questão.

Leia também

Últimas notícias