Internet é a fonte de informação mais popular, diz pesquisa

Mais de metade das pessoas entrevistadas pela Zogby Interactive nos Estados Unidos afirmaram que escolheriam a Internet se tivessem de optar por uma única fonte de notícias

Nova York – A Internet é, por larga margem, a mais popular fonte de informação e a escolha preferencial para obter notícias, adiante da televisão, jornais e rádio, de acordo com uma nova pesquisa veiculada nos Estados Unidos.

Mas apenas uma pequena fração dos adultos norte-americanos considera que sites sociais como o Facebook ou MySpace sejam boas fontes de notícias, e ainda menos deles optariam pelo Twitter.

Mais de metade das pessoas entrevistadas durante a pesquisa da Zogby Interactive afirmaram que selecionariam a Internet, se tivesse de escolher uma única fonte de notícias; o percentual que optou pela televisão foi de 21%, e o rádio e jornais ficaram cada qual com 10%.

Apenas 10% dos entrevistados descreveram os sites de redes sociais como importantes em termos noticiosos, e apesar do entusiasmo da mídia com relação ao Twitter, apenas 4% dos pesquisados recorreriam ao serviço para informação.

A Internet também foi selecionada como a mais confiável das fontes de notícia por cerca de 40% dos adultos, ante os 17% que optaram pela televisão, os 16% que ficaram com jornais e os 13% do rádio.

“A pesquisa reforça a idéia de que os esforços dos jornais e estações de televisão e rádio estabelecidos para conduzir os consumidores aos sites que esses veículos mantêm na Web estão funcionando”, afirmou a Zogby em comunicado.

Quase metade dos 3.030 adultos entrevistados na pesquisa online afirmaram que os sites dos grandes jornais nacionais eram importantes para eles, seguidos por 43% de entrevistados que disseram o mesmo sobre os sites de canais de TV.

Os blogs são vistos como menos necessários do que os sites, e apenas 28% dos entrevistados declararam que blogs que compartilham de seus pontos de vista político são importantes.

“Que os sites da mídia noticiosa tradicional sejam considerados por larga margem como mais importantes que os sites de blogs -a maioria dos quais expressam opiniões desprovidas de informações objetivas- pode ser visto como desdobramento positivo para a mídia como um todo”, acrescentou a Zogby.

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