Segundo turno

Eleições acabarão sem debates por supostas ameaças contra Bolsonaro

Sem esclarecer nomes, general da reserva do Exército Augusto Heleno diz ser de conhecimento que “organização criminosa” planeja atentado contra Bolsonaro, o que impediria sua participação nos debates

Arquivo EBC/Reprodução

Em um vídeo, general da reserva disse que a saída de Bolsonaro mesmo com hora marcada é um risco

São Paulo – O general da reserva Augusto Heleno, um dos principais apoiadores do candidato a Presidente Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que seu candidato negou-se a participar dos debates eleitorais neste segundo turno, porque estaria sendo ameaçado de um “atentado terrorista”. Em um vídeo publicado no Twitter, o militar afirma que Bolsonaro nem tem medo de seu adversário, Fernando Haddad (PT), nem tem problemas de saúde que o impeçam de debater seu programa de governo ao vivo.

Heleno afirma ter comprovação, por mensagens e escutas telefônicas, do plano de uma “organização criminosa” contra o candidato do PSL, mas sem citar nomes que coordenariam os supostos criminosos. “Isto é absolutamente verídico”, declara Heleno que pode vir a ser ministro, caso Bolsonaro seja eleito.

Ao jornal Folha de S.Pauloo general afirmou não ter a obrigação em revelar a origem ou o teor das escutas que “chegaram à sua mesa”, acrescentando que “todo país do mundo faz isso”.  Nestas eleições será a primeira vez, desde a redemocratização, que os eleitores não terão oportunidade de avaliar comparativamente os programas e o preparo dos candidatos, por falta de embates televisivos em um segundo turno.

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