Apuração

Contrariando pesquisas, Rui Costa vence no primeiro turno para governador da Bahia

Pesquisas eleitorais chegaram a apontar vitória em primeiro turno do candidato carlista, Paulo Souto (DEM), mas foi o petista que eliminou segundo turno e confirmou um terceiro mandato para partido

Candidato do PT a governador. Foto: Ricardo Stuckert/ IL <span></span>Candidato do DEM a governador. Foto: Valter Pontes/ Coperphoto <span></span>

São Paulo – O candidato do PT, Rui Costa, venceu as eleições para o governo da Bahia no primeiro turno e garantiu a terceira gestão petista seguida em um dos maiores colégios eleitorais do país. Com 98% das seções apuradas, o petista teve 54,54% dos votos válidos. Já Paulo Souto, candidato do DEM, ficou com 37,37%. Herdeiro do carlismo, Souto teve como maior cabo eleitoral durante a disputa o prefeito de Salvador, ACM Neto, enquanto Costa apresentou as propostas de continuidade do governo de Jaques Wagner (2007-2014).

Rui Costa dos Santos nasceu em Salvador em janeiro de 1963. Graduado em economia pela Universidade Federal da Bahia, iniciou sua militância política participando ativamente do movimento sindical baiano durante a década de 1980, quando assumiu o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica (Sindiquímica). Filiou-se em 1982 ao PT, tendo ajudado na construção e consolidação da legenda como força política no estado. Disputou seu primeiro cargo eletivo para a Câmara Municipal soteropolitana em 2000, sendo eleito pelo PT. Quatro anos depois, concorreu novamente para uma vaga de vereador e obteve mais um mandato. Em 2007, assumiu a Secretaria de Relações Institucionais do governo de Jaques Wagner. Eleito deputado federal em 2010, foi nomeado secretário-chefe da Casa Civil da Bahia durante o segundo mandato de Wagner.

O terceiro lugar ficou com a candidata Lídice de Mata, do PSB, com 6,71% dos válidos. Na sequência, vieram Marcos Mendes (Psol), com 0,79%, Da Luz (PRTB), com 0,43%, e Renata Mallet (PSTU), com 0,26%.

Os votos em brancos somaram 6,39% do total e os nulos, 10,18%. As abstenções chegaram a 23,21%.

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