No DF

Agnelo recebe apoio do PT e vota acompanhado de Gilberto Carvalho

Governador do Distrito Federal, que disputa uma posição no segundo turno, disse que está confiante com resultado das urnas

Alan Marques/Folhapress

Agnelo, à direita, votou na manhã de hoje, em companhia do ex-ministro Gilberto Carvalho

Brasília – O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), tem grandes chances de ficar de fora da disputa do segundo turno das eleições ao governo que hoje ocupa. Contudo ele recebeu o apoio intenso, nos últimos dias, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de integrantes do PT nacional, como o ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que fizeram esforços no sentido de ampliar o número de eleitores para o candidato do partido.

Lula participou de um dos últimos comícios de Agnelo, onde pediu apoio e conversou com lideranças políticas para auxiliarem na campanha do governador. Já Carvalho (que deixou o cargo para trabalhar na campanha à reeleição da presidenta Dilma Rousseff, acompanhou Queiroz até a seção onde o governador votou, neste domingo (5), localizada na Asa Sul.

Em empate técnico com o candidato do PR, Jofran Frejat, Agnelo Queiroz aparece, na última pesquisa, no terceiro lugar, com 20% do total de intenção de votos do eleitorado, contra 23% de Frejat. Ele tirou fotos com os eleitores, disse estar confiante que irá para o segundo turno e prometeu dar continuidade aos projetos em andamento, caso seja reeleito. No entanto o clima entre militantes do PT no Distrito Federal é de abatimento e incerteza em relação ao resultado.

Gilberto Carvalho afirmou que foi a própria presidenta Dilma Rousseff quem pediu para que ele acompanhasse o candidato ao governo do DF durante esta manhã e que está confiante num segundo turno no Distrito Federal. “Eu acho que o segundo turno fará com que o governador possa também romper essa barreira e mostrar o padrão de governo que foi feito aqui. Não há como não reconhecer as transformações que a cidade sofreu nos últimos anos”, ressaltou.

Depois de votar nesta manhã, quando questionado sobre o alto índice de rejeição do eleitorado, Agnelo repetiu o que já vinha afirmando anteriormente. Primeiro, argumentou que pegou o governo praticamente falido em 2010 e começou a administração “do zero”, motivo pelo qual não teve condições de cumprir todas as promessas de campanha. Depois, comentou que considera muitas pesquisas “manipuladas”, o que faz com que não reflitam o verdadeiro sentimento dos eleitores. “Vamos ver o resultado disso quando forem abertas as urnas”, salientou.