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Professores do Rio de Janeiro iniciam campanha salarial

Além da mobilização por mais direitos, a defesa da democracia e do ex-presidente Lula está incluída na pauta

SINDPRO/FACEBOOK

Em Copacabana, na zona sul da capital, cerca de mil professores compareceram ao ato

São Paulo – Diversas bandeiras foram levantadas no ato que marcou o lançamento da campanha salarial dos professores do Rio de Janeiro, no último domingo (8). Além da mobilização da categoria por mais direitos, a defesa da democracia e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também esteve na pauta dos docentes. 

O ato foi realizado em Copacabana, na zona sul da capital. O discurso é “apagar o professor é apagar o futuro. “Não vamos permitir nenhum direito a menos, vamos brigar o tempo inteiro por melhores conquistas salariais e pela dignidade do professor”, afirma o presidente do Sindicato dos Professores do Rio (Sinpro-RJ), Oswaldo Teles.

A campanha também tem o objetivo de enfrentar os retrocessos impostos pelas medidas do governo Temer. “Ele aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55 que retira verbas substanciais na educação pública brasileira, somente no ano de 2018 foi retirado R$ 30 bilhões da educação. É um ataque contundente contra as universidades federais no sentido de desmoralizar uma instituição secular”, critica o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), Gilson Reis.

A valorização dos professores é um dos problemas históricos, aponta a diretora do Sinpro Ana Lúcia Guimarães. “É uma questão de você olhar para o professor e retomar um papel histórico que ele cumpre dentro da nossa sociedade: educar e preparar para a transformação social. É nisso que a gente se engasga na luta pelos direitos do professor”, lamenta.

Entre os manifestantes, a convicção é de que a luta pela liberdade de Lula é símbolo de algo muito maior. Em meio à tristeza pela prisão do ex-presidente, ainda há esperança, segundo a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ). “Foram três dias muito duro e difíceis, mas que criou em mim e nas outras pessoas uma disposição de luta ainda muito maior. Apesar da dor dessa injustiça, eles chegaram num ponto discurso também acabou, eles já chegaram onde queriam, mas sem a imagem que eles desejavam”, disse, em discurso.

Assista à reportagem do Seu Jornal, da TVT:

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