Debate

Semana de Ação Mundial pretende pressionar governantes para que metas sejam cumpridas

Evento também focará no Fórum Mundial de Educação e balanço do Programa Educação para Todos

Marcos Santos/USP Imagens

Andressa Pellanda: “Objetivo global até 2030, é assegurar uma educação de qualidade, equitativa e inclusiva”

São Paulo – Em entrevista para a Rádio Brasil Atual, a assessora de comunicação e mobilização pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Andressa Pellanda, afirma que o mote da Semana de Ação Mundial 2015 será o balanço Programa Educação para Todos e as metas do Plano Nacional de Educação. “A importância de discutir tudo isso é que se faça uma pressão aos líderes políticos do mundo todo, para que eles cumpram as metas de educação e tenha-se uma educação pública de qualidade.”

No Brasil, a SAM acontece entre 21 e 27 de junho, para debater o PNE sancionado em 25 de junho do ano passado. Outro tema do evento será o Fórum Mundial de Educação, que está acontecendo na Coréia do Sul. “Nós da campanha estamos presente neste debate junto a delegação do Ministério de Educação.”

O Fórum discute as metas de educação, que foram definidas em 2000, no Senegal, na qual cerca de 180 países que prometerem cumprir, porém poucos tiveram sucesso. Neste ano, será decidido os novos objetivos para os próximos 15 anos.

“Já houve várias reuniões e acordos antes do Fórum Mundial, e no último realizado em Mascate, capital do Omã, em maio de 2014, foi concluído esse objetivo global até 2030, que é assegurar uma educação de qualidade, equitativa e inclusiva. Também já foi colocado um esboço com as sete metas, e no Fórum há grande possibilidades de serem aprovadas”, afirma.

Para participar da Semana de Ação Mundial 2015, basta acessar o site para ter acesso as instruções, e dicas de como planejar uma audiência pública, e todas as atividades que as pessoas podem programar para fazer parte dessa roda.

A Campanha Nacional pelo Direito à Educação, em parceria com a Unesco, transmite ao vivo o Fórum Mundial de Educação.

Ouça a entrevista para a Rádio Brasil Atual: