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Professores em greve fazem protesto na prefeitura de São Paulo

Brazil Photo Press/Folhapress Professores da rede municipal de ensino seguiram pela Avenida 23 de Maio em direção à prefeitura, no centro, nesta tarde São Paulo – Cerca de 5 mil […]

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Professores da rede municipal de ensino seguiram pela Avenida 23 de Maio em direção à prefeitura, no centro, nesta tarde

São Paulo – Cerca de 5 mil professores da rede municipal de ensino, de acordo com a Polícia Militar, fizeram passeata na tarde desta quinta-feira (15) na Avenida 23 de Maio, em direção à prefeitura, onde começaram a chegar por volta das 19h30 para iniciar protesto. Os docentes estão em greve desde o dia 23 de abril e decidiram na terça-feira (13), durante assembleia, manter a paralisação, após rejeitar a proposta salarial. O ato foi organizado pelo Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Simpeem). Os profissionais reivindicam a incorporação de um bônus complementar ao salário, a valorização profissional e melhorias nas condições de trabalho.

A Secretaria Municipal de Educação informou que já há uma comissão do sindicato sendo recebida por membros do órgão e não há previsão para o término da reunião. Por meio de nota, a secretaria destaca que o prefeito Fernando Haddad encaminhou na terça-feira um projeto de lei à Câmara dos Vereadores para aumentar o piso salarial dos professores, gestores e profissionais do quadro de apoio à educação em 15,38%. “O piso dos professores com jornada semanal de 40 horas/aula passará a ser R$ 3 mil, a partir de primeiro de maio deste ano. Com a medida, o município de São Paulo pagará um dos maiores pisos salariais do Brasil”, disse a secretaria.

Segundo o órgão, desde 2011, cerca de 20 mil professores que recebem o piso não tinham aumento de rendimentos, mas apenas de benefícios de incorporação de abonos concedidos anos atrás. “Todos os demais profissionais da educação, incluindo os 28 mil aposentados, receberão aumento de 13,43% nos salários. Esse esforço representa um aumento de R$ 390 milhões na folha de pagamento para 79.524 profissionais ativos e R$ 231 milhões para os 28.513 profissionais da educação inativos, totalizando R$ 622 milhões só em 2014. Com a medida, os aumentos acumulados para os educadores desde o início da atual gestão sobem para 26%”, ressalta a nota.

Segundo a secretaria, até ontem (15) das 1.523 unidades existentes em São Paulo, 15 estavam completamente paradas.

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