contaminação

Alunos e professores questionam liberação da Cetesb para reabertura da USP Leste

Laudo libera atividades no campus desde que os níveis de metano sejam monitorados. Estudantes e professores contestam o documento e afirmam que o terreno permanece contaminado

Marcos Santos/USP Imagens

Campus havia sido interditado por apresentar risco à saúde dos frequentadores por solo contaminado com metano

São Paulo – Professores e estudantes da USP Leste desconfiam do laudo emitido pela Cetesb, que liberou na sexta-feira (31) as atividades no campus localizado no bairro de Itaquera. A área havia sido interditada pelo Ministério Público Estadual (MPE) no início de janeiro por risco de contaminação às pessoas devido à presença de gás metano encontrado no solo do terreno. Entretanto, pelo documento, a Cetesb afirma que não há perigo aos frequentadores do campus caso os gases sejam monitorados.

“O que a Cetesb propõe, que é o que a USP quer, é medir o gás e só quando atingir um nível perigoso extraí-lo. Se você pode fazer uma prevenção mais efetiva, por que você vai esperar chegar a um nível perigoso?”, questiona a professora Adriana Trufaile.

O início das aulas está previsto para o dia 17 deste mês, mas novos problemas identificados na unidade apresentam risco à saúde e à segurança de alunos, funcionários e docentes. Além da presença do gás tóxico, a falta de equipamentos de combate em caso de incêndio e a contaminação da água dos bebedouros também ameaçam a retomada das atividades.

Segundo a estudante Júlia Mafra, os extintores de incêndio de todo o campus estavam vazios. “Todo o sistema estava inadequado”, disse à TVT.

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