Grandes eventos

Copa e Olimpíada podem fortalecer educação esportiva, diz Aldo Rebelo

Segundo o ministro do Esporte, não haverá problema na entrega dos estádios para o torneio de 2014. ‘Está tudo encaminhado’, disse

Elza Fiúza/ABr

Copa do Mundo e as Olimpíadas devem criar 3,6 milhões de empregos

São Paulo – A Copa das Confederações, que começa no próximo sábado (15), a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 são oportunidades de fortalecer a educação para o esporte no Brasil, de acordo com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que participou na manhã de hoje (13) do programa Bom Dia, Ministro.

“O esporte educacional é a base de tudo”, disse Aldo. “Toda base do esporte deve ser a escola, porque é dele que vamos ter o esporte de alto rendimento”, concluiu. Segundo o ministro, o governo federal vai construir 250 centros de iniciação ao esporte nas regiões mais pobres das metrópoles. Além disso, o Ministério teria iniciado projeto para construção de 5 mil quadras em escolas, além da cobertura de outras 5 mil já existentes.

Segundo Rebelo, os grandes eventos esportivos serão uma oportunidade de “consolidar as manifestações da nossa cultura” e “deixar um legado para o futuro”.

Será uma oportunidade, de acordo com o ministro, de “afirmação do Brasil não apenas do ponto de vista material, como os estádios, aeroportos, equipamentos de segurança, mas um momento privilegiado para o Brasil mostrar ao mundo um projeto civilizatório, tolerante, que não cultiva o ódio.”

Na entrevista, ele disse que não haverá problema na entrega dos estádios e demais obras para a Copa 2014. “Tenho visitado permanentemente as obras dos estádios e de mobilidade urbana. Tenho conversado com governadores, prefeitos e construtoras. As obras estão adiantadas. Nas arenas estamos avançados. No estádio do Corinthians, chegamos a 79%. Em Manaus, 62%. Natal está em dia. Da mesma forma em Cuiabá. Porto Alegre também.”

A expectativa do Ministério é que a Copa do Mundo e as Olimpíadas criem 3,6 milhões de empregos, segundo um levantamento feito pela consultoria Ernest Young.

“Para cada dólar público investido, há 3,4 do poder privado. Recebo investidores internacionais dos EUA, Holanda, Inglaterra, África, América do Sul, interessados em participar dos serviços dos grandes eventos. Há investimentos em hotelaria. Só uma cadeia de hotéis francesa pensa em investir R$ 2,5 bilhões. Isso só acontece porque o país cresce com sustentabilidade”, afirmou o ministro. “Em todo Brasil, não só nas cidades sedes. teremos geração de emprego e qualificação profissional.”

O ministro afirmou ainda que haverá “tolerância zero” para abuso de preços por parte da rede hoteleira durante os eventos. “Não vamos aceitar que rede hoteleira aproveite os eventos para super faturar o preço do setor. Isso vai prejudicar o país, a cidade, e nós não queremos aceitar isso. Vamos colocar se necessário a polícia federal par uma fiscalização de deseja do consumidor. A mão pesada do poder público vai agir e poderemos ter até hotéis fechados por abuso.”

Leia também

Últimas notícias