Número de adultos analfabetos diminui no Brasil, mostra Pnad-2011

São Paulo – O número de adultos que não sabem ler nem escrever diminuiu no Brasil nos últimos dois anos, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios […]

São Paulo – O número de adultos que não sabem ler nem escrever diminuiu no Brasil nos últimos dois anos, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, realizada pelo IBGE. A taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos ou mais reduziu, passando de 9,7% em 2009 para 8,6% em 2011. O país tem hoje 12,9 milhões de analfabetos.

A região que ainda concentra o maior número de analfabetos é a Nordeste, com a maior taxa de analfabetismo do país, de 16,9%, o que corresponde a 6,8 milhões de pessoas e 52,7% do total de analfabetos do país. Ainda assim a região foi que registrou maior queda na taxa no período analisado: 1,9 ponto percentual.

A taxa de escolarização (que calcula o percentual de estudantes de um grupo etário em relação ao total do grupo) aumentou 0,6 ponto percentual entre as crianças de 6 e 14 anos de idade, chegando a 98,2%. Já para os jovens entre 15 e 17 anos, a taxa de escolarização caiu de 85,2% para 83,7%.

Dos 53,8 milhões de estudantes estimados do país em 2011, 42,2 milhões (78,4%) estudavam em escolas da rede pública de ensino. No ensino superior – que conta com 6,6 milhões de pessoas – a rede privada foi responsável pela maioria do atendimento: 73,2%.

Gênero

Em 2011, as mulheres eram mais escolarizadas do que homens, especialmente entre 20 e 24 anos de idade. Enquanto elas possuem uma média de 7,5 anos de estudo, eles ficam com 7,1. A média da população é de 7,3 anos de estudo. 

Em quase todas das faixas etárias – com exceção do grupo de 60 anos ou mais –, a média de anos de estudo das mulheres foi superior a dos homens. A média é maior entre as mulheres de 20 a 24 anos, que somam 10,2 anos de estudo contra 9,3 anos dos homens.

 

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