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Sem a pandemia, expectativa de vida em 2020 teria aumentado em três meses

Cálculo do IBGE considera que expectativa de vida ao nascer seria de 76,8 anos no Brasil sem a covid-19

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Pelas estimativas, expectativa de vida da mulher tem sete anos a mais que a do homem

São Paulo – O IBGE divulgou nesta quinta-feira (25) as chamadas Tábuas de Mortalidade, que mostram, entre outras informações, a expectativa de vida do brasileiro. Mas os dados de 2020 apontam apenas os resultados caso o país não tivesse passado por uma pandemia. Assim, diz o instituto, se não houvesse “uma crise de mortalidade”, a expectativa de vida ao nascer teria chegado a 76,8 anos. Acréscimo de dois meses e 26 dias em relação a 2019.

A diferença entre mulheres e homens é de sete anos. Para elas, a expectativa de vida ao nascer seria de 80,3 anos em 2020. Para eles, chegaria a 73,3 anos.

Em cinco anos, a expectativa de vida subiu 1,3 ano. Nos últimos 10, houve crescimento de 3,3 anos. Em 1950, a expectativa de vida no Brasil era de 48 anos. Chegou a 62,5 em 1980 e aumentou para 69,8 no ano 2000.

De acordo com as projeções, quem tem hoje 40 anos viveria praticamente outro período equivalente (39,9). Os que têm 50, por exemplo, teriam mais 31,1 anos de vida. Aos 60, mais 22,8.

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