Na rua

Centrais farão ato no Ministério da Economia para cobrar extensão do auxílio emergencial

Sindicalistas também vão apresentar documento entregue a Rodrigo Maia com propostas para a economia

Roberto Parizotti/CUT
Roberto Parizotti/CUT
De Bolsonaro e Guedes não esperamos nada, afirma o presidente da CUT, Sérgio Nobre

São Paulo – Representantes de seis centrais sindicais vão realizar nesta quarta-feira (8), presencialmente, um ato diante do Ministério da Economia para cobrar manutenção do auxílio emergencial e apresentar propostas para a economia. A manifestação está marcada para as 11h.

Não haverá aglomeração, informam as entidades, acrescentando que “todos os protocolos sanitários e medidas de proteção serão respeitados para evitar contágio”. As centrais afirmam ainda que defendem o isolamento social e as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que consideram essenciais no combate à pandemia de coronavírus. O ato é organizado por CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT.

Durante a manifestação, os sindicalistas vão apresentar documento que incluem propostas como renda básica permanente e medidas para preservação da vida, criação de empregos e retomada da economia. Esse documento foi entregue formalmente, em 21 de junho, ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Retomada da economia

Ainda segundo as centrais, sindicatos e militantes poderão participar da manifestação de forma virtual, por meio de um aplicativo (Manif.app). Por essa ferramenta, é possível criar um avatar, que aparece no local do ato em tempo real.

Entre as várias medidas sugeridas pelas entidades sindicais, estão ampliação das parcelas do seguro-desemprego, acesso mais facilitado ao crédito para pequenas e micro empresas, fortalecimento da agricultura familiar e dos empreendimentos solidários, investimento em programas de saneamento e habitação e energia. As centrais propõem ainda desenvolver programas de reconversão industrial na saúde e em outros setores estratégicos da economia.

Presencialmente, deverão participar em torno de 50 dirigentes. “Do governo Bolsonaro/Guedes não esperamos nada. A CUT, o Fórum das Centrais Sindicais, tem propostas para essa crise, para gerar empregos, para o país voltar ao rumo do crescimento. Queremos o direito de mostrá-las ao povo brasileiro”, diz o presidente da CUT, Sérgio Nobre.

Confira aqui o documento na íntegra.