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Pagamento do 13º no ABC soma R$ 3 bi, mais de R$ 400 milhões para metalúrgicos

Cálculo é da subseção do Dieese no sindicato da categoria. No total, 1,2 milhão recebem o benefício, entre trabalhadores formais e aposentados

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Primeira parcela deve ser paga ainda em novembro

São Paulo –O pagamento do 13º salário aos trabalhadores na base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC representará acréscimo de R$ 429,8 milhões na economia da região, segundo dados estimados pela subseção do Dieese na entidade. O sindicato representa 68 mil metalúrgicos de quatro municípios: São Bernardo do Campo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. O rendimento médio é de R$ 6.179. Em toda a região, o pagamento soma mais de R$ 3 bilhões.

“A base exerce forte influência na economia local, uma vez que representa 5,5% da mão de obra da região que receberá o benefício no final do ano, mas participa com 13% dos recursos totais a serem pagos”, informam os metalúrgicos. A categoria representa 9,1% dos empregos formais e 17,6% do pagamento aos que têm carteira assinada na região do ABC. O Dieese usou dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que eram divulgados pelo Ministério do Trabalho, extinto, e agora estão na pasta da Economia, além de estatísticas da Previdência.

Além da base metalúrgica – existem outros dois sindicatos da categoria na região, de Santo André/Mauá e de São Caetano –, a subseção estimou os valores pagos em todo o ABC, que inclui sete municípios. De acordo com o Dieese, até dezembro o 13º representará acréscimo de quase R$ 3,4 bilhões, sendo R$ 2,4 bilhões aos trabalhadores com carteira e R$ 914,5 milhões aos aposentados e pensionistas da Previdência. Esse valor significa 1,6% do total pago em todo o país, que segundo o instituto atinge R$ 214,6 bilhões.

São aproximadamente 1,235 milhão de pessoas recebendo o benefício no ABC – 744,4 mil trabalhadores formais e 490,8 mil beneficiários da Previdência Social. No primeiro caso, o 13º corresponde a 72,8% do total. Quatro das sete cidades (São Bernardo, Santo André, São Caetano e Diadema) respondem por 87,7% dos recursos.

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