Em outubro

Inflação em SP sobe, com pressão da tarifa de energia

Taxa do mês passado foi a segunda maior do ano. Índice calculado pelo Dieese soma 2,41% em 12 meses

Arquivo/Agência Brasil

O grupo de maior peso no ICV, Alimentação, subiu 0,44%

São Paulo – Com variação de 0,88%, o Índice do Custo de Vida (ICV), calculado pelo Dieese no município de São Paulo, teve em outubro a segunda maior taxa do ano, resultado da pressão da tarifa de energia elétrica. O ICV soma 2,01% no ano e 2,41% em 12 meses.

Segundo o Dieese, a inflação aumentou para os três estratos de renda. Foi de 1,21% para o 1, que concentra as famílias de menor poder aquisitivo, 0,99% no estrato 2 (intermediário) e 0,75% no 3. No acumulado em 12 meses, as variações são de 1,55%, 1,91% e 2,89%, respectivamente.

A maior alta do mês foi registrada no grupo Habitação (2,67%), com destaque para o aumento de 15,58% da tarifa de energia elétrica, devido à aplicação da bandeira vermelha. Outro aumento expressivo foi do gás de botijão (9,99%).

Em seguida, o grupo Saúde teve variação de 0,62%. O instituto atribui o resultado ao reajuste de seguros e convênios médicos (0,88%), além das consultas médicas (0,25%).

O grupo de maior peso no ICV, Alimentação, subiu 0,44%. O Dieese destaca as variações de produtos como cerveja (2,95%), óleo de cozinha (2,12%), café em pó (1,30%), refrigerante (1,08%), leite em pó (-3,46%), leite longa vida (-6,51%) e mussarela (-8,05%). Entre os produtos in natura, batata (21,51% e cenoura (9,59%) tiveram aumento expressivo, enquanto cebola (-7,54%) e alho (-6,46%) caíram de preço. Aumentou o preço do limão (37,84%) e caiu o da banana (-1,97%).