Desigualdade

Diferença de salários entre estados chega perto de 250%

Segundo a Pnad Contínua, do IBGE, maior rendimento no primeiro trimestre foi apurado no Distrito Federal e o menor, no Maranhão. Renda média caiu no país, e massa salarial 'perdeu' R$ 7 bilhões

arquivo/ebc

Média nacional de rendimentos é de R$ 1.966, ante R$ 2.031 em igual período de 2015

São Paulo – A diferença entre o maior e o menor rendimento no país chega a quase 250%, segundo os números divulgados hoje (19) pelo IBGE referente à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. O maior rendimento pago aos trabalhadores no primeiro trimestre foi de R$ 3.598, no Distrito Federal, enquanto o menor foi registrado no Maranhão: R$ 1.032. A  média nacional é de R$ 1.966, ante R$ 2.031 em igual período de 2015.

Depois da capital federal, vêm São Paulo (R$ 2.588) e Rio de Janeiro (R$ 2.263). Na outra ponta, estão Piauí (R$ 1.263) e Ceará (R$ 1.285).

Segundo a pesquisa, entre as regiões, o rendimento ficou acima da média no Sudeste (R$ 2.299), no Centro-Oeste (R$ 2.200) e no Sul (R$ 2.098). E abaixo da média nas regiões Norte (R$ 1.481) e Nordeste (R$ 1.323).

A massa de rendimentos dos ocupados somou R$ 173,45 bilhões. No primeiro trimestre do ano passado, atingiu R$ 180,812 bilhões. Uma diferença de R$ 7,362 bilhões.

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