Preço da cesta básica aumenta em 16 capitais e cai em 11
Dieese calculou em R$ 3.373,26 o salário mínimo necessário para as despesas básicas de um trabalhador e sua família
Publicado 11/04/2016 - 15h09
São Paulo – O Dieese apurou comportamento diferenciado dos preços da cesta básica em março, com aumento em 16 capitais e queda em 11, segundo pesquisa divulgada hoje (11). As principais altas foram registradas em Vitória (4,19%), Palmas (3,41%) e Salvador, enquanto as maiores retrações ocorreram em Manaus (-12,87%) e Boa Vista (-7,05%).
O maior custo da cesta básica, no mês passado, foi o de Brasília: R$ 444,74. Em seguida, com pouca diferença, vieram São Paulo (R$ 444,11) e Florianópolis (441,06%). Os menores valores foram apurados em Natal (R$ 325,98), Maceió (R$ 342,55) e Rio Branco (R$ 342,66).
Com base no maior valor, o Dieese calculou em R$ 3.373,26 o salário mínimo necessário para as despesas básicas de um trabalhador e sua família, ou 4,25 vezes mais o mínimo oficial, de R$ 880. A proporção subiu ligeiramente ante fevereiro (4,23).
No primeiro trimestre, o valor só não cai em Porto Alegre (-0,82%). Os principais aumentos no ano são de Belém (17,60%), Aracaju (R$ 14,25), Goiânia (12,77%) e Fortaleza (12,72%), e as menores variações, de Campo Grande (1,43%), Porto Velho (1,96%), Curitiba (2,30%) e Boa Vista (3,15%).
“Em março, houve predominância de alta nos produtos da cesta nas capitais do Brasil, com destaque para o feijão, manteiga, leite, café em pó, açúcar e batata, pesquisada nas regiões Centro-Sul. O tomate mostrou diminuição de valor na maior parte das cidades”, informou o Dieese.