Fortes quedas levam bolsas chinesas a encerrar pregão antecipadamente mais uma vez
Banco Popular da China Na segunda-feira, as bolsas chinesas também fecharam após fortes perdas Brasília – As bolsas chinesas de Xangai e Shenzhen fecharam hoje (7) antecipadamente, pela segunda vez na […]
Publicado 07/01/2016 - 08h39
Brasília – As bolsas chinesas de Xangai e Shenzhen fecharam hoje (7) antecipadamente, pela segunda vez na história, depois de meia hora de negociações, em que foram registradas perdas superiores a 7% no índice CSI 300.
Assim como ocorreu na última segunda-feira (4), o primeiro dia em que vigoraram as novas regras para travar as oscilações nas bolsas, as praças chinesas foram paralisadas por 15 minutos, depois de o índice CSI 300, que abrange as 300 principais empresas cotadas, cair acima de 5%.
Após a pausa, as bolsas voltaram a abrir, encerrando logo de seguida por perderem mais de 7%. De acordo com as novas regras, neste cenário, as negociações só são retomadas no dia seguinte.
Quando as negociações fecharam, por volta das 9h58 (hora local), a Bolsa de Xangai perdia 7,32%, fixando-se nos 3.115,89 pontos, e a de Shenzhen caia 8,35%, para 1.955,88 pontos.
Restrição à venda de ações
A Comissão Reguladora do Mercado de Valores da China (CRMV) ampliou hoje (7) as restrições à venda de títulos por grandes acionistas, depois de o pregão das bolsas ter sido interrompido, após quedas acima de 7%.
Em julho de 2015, os titulares de 5% ou mais das ações de uma empresa foram impedidos de vender durante um prazo de seis meses, de modo a conter as fortes quedas registradas nas bolsas chinesas. O prazo termina segunda-feira (11).
A CRMV informa que esse impedimento será substituído agora por nova medida, em que os acionistas não podem vender mais de 1% de uma empresa por cada período de três meses.
Os titulares das ações terão também de divulgar a intenção de venda com 15 dias de antecedência. Não foi apresentada qualquer data limite.