Crescimento

À espera de fórum, Rossetto conversa com trabalhadores e empresários

Ministro divulgou novo balanço do PPE: de 80 pedidos de adesão, entre deferidos ou em análise, 27 são do setor automobilístico e 57, de São Paulo. Programa atinge 33 mil trabalhadores

Portal Brasil.gov

Rossetto, entre o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre (esq.), e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques

São Paulo – À espera da reunião marcada para o dia 9, em Brasília, quando centrais sindicais e entidades patronais apresentarão um documento intitulado “Compromisso permanente pelo desenvolvimento”, o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, cumpriu agenda hoje (27) em São Paulo com representantes de trabalhadores e empresários. Na semana que vem, centrais e associações de alguns dos principais setores econômicos vão se reunir, também em São Paulo, para finalizar o documento. As conversas ocorrem há algumas semanas, a partir de um encontro em que os sindicalistas estabeleceram condições que consideram necessárias para retomada da atividade econômica em meio a um cenário político turbulento.

Pela manhã, Rossetto participou de reunião do Fórum Nacional da Indústria, ligado à CNI, confederação nacional do setor. “Temos que utilizar a experiência e a inteligência coletiva que desenvolvemos nos últimos anos para superar esse momento de transição econômica”, afirmou o ministro. “Precisamos aproveitar esse espaço para, junto com empregadores e empregados, encontrarmos propostas que contribuam para a retomada do desenvolvimento em nosso país”, acrescentou, referindo-se ao encontro do dia 9.

Ele também fez novo balanço sobre o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Até ontem, o ministério aceitou 37 termos de adesão, atingindo 27 empresas (e dez filiais) e 32.664 trabalhadores (sendo 30.166 de São Paulo), com investimentos de de R$ 96,5 milhões. Há outros 43 processos tramitando, sendo 39 de matrizes e quatro de filiais.

Dos 80 pedidos de adesão, entre deferidos ou em análise, 27 são do setor automobilístico, 17 do metalúrgico e cinco do de serviços. São Paulo concentra 57 pedidos, seguido de Minas Gerais (oito), Rio Grande do Sul (cinco), Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina (três cada) e Sergipe (um).

À tarde, Rossetto e o secretário nacional do Trabalho, José Lopez Feijóo, foram a São Bernardo, para uma reunião no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. O ministro havia entregue mais dois termos de adesão a empresas do setor automobilístico: a Modine, de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, envolvendo 673 funcionários, e a Leoni Automotive, de Itu, no interior, com 111 trabalhadores.