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Volkswagen-EUA admite que manipulação era para ocultar emissões

greenpeace.org Protesto do Greenpeace contra prática da Volkswagen de adulterar veículos para lucrar mais São Paulo – O presidente do grupo Volkswagen nos Estados Unidos (EUA), Michael Horn, admitiu hoje […]

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Protesto do Greenpeace contra prática da Volkswagen de adulterar veículos para lucrar mais

São Paulo – O presidente do grupo Volkswagen nos Estados Unidos (EUA), Michael Horn, admitiu hoje (9) que o objetivo do software ilegal instalado nos sistemas de controle de emissão de gases dos motores diesel – desde 2008 –, era ocultar da Agência de Proteção Ambiental do país que os automóveis descumpriam as normas norte-americanas de emissão de óxido de nitrogênio – um dos mais agressivos gases do efeito estufa, que promovem o aquecimento climático global.

Michael foi chamado ao Congresso dos EUA devido ao escândalo de manipulação dos motores. Ele falou durante duas horas a integrantes do Comitê da Câmara dos Representantes para a Energia e o Comércio (EPA).

À pergunta do presidente do comitê, Tim Murphy, um republicano eleito pelo estado da Pensilvânia, se a Volkswagen tinha instalado o programa “com o objetivo expresso” de ocultar as emissões poluentes, Horn respondeu: “sim, foi instalado com esse objetivo.”

Deixando muitas perguntas-chave sem resposta, o presidente da empresa afirmou que desconhecia previamente tanto a manipulação dos motores a diesel quanto os detalhes do programa que oculta as emissões reais dos veículos.

O executivo alemão, de 51 anos, alegou que não teve conhecimento do fato até 1º de setembro deste ano, dois dias antes de o grupo ter admitido à EPA que os veículos estavam manipulados e 17 dias antes de o escândalo se tornar público.

Até agora, Horn garantiu que só sabia que os veículos não cumpriam as normas de emissão graças a um estudo feito no início de 2014 por investigadores independentes, mas que a empresa na Alemanha tinha informado que o problema podia ser resolvido com a instalação de um novo programa de informática.