Retração

Produção industrial cai no 1º semestre, com queda no setor de veículos

Recuo foi de 6,3%. Atividade de veículos automotores caiu 20,7% ante igual período de 2014. Retração em 12 meses (-5%) foi menos intensa e interrompeu trajetória descendente, segundo o IBGE

São Paulo – A produção industrial brasileira fechou o primeiro semestre com queda de 6,3%, tendo como principal impacto negativo o setor de veículos automotores, reboques e carroceria (-20,7%). De acordo com o IBGE, que divulgou os resultados na manhã de hoje (4), a atividade caiu nas quatro categorias econômicas pesquisadas, em 24 dos 26 ramos, 67 dos 79 grupos e 70,1% dos 805 produtos.

De maio para junho, a variação foi de -0,3%. Na comparação com junho do ano passado, a produção caiu 3,2%, na 16ª taxa negativa seguida, mas, segundo lembra o IBGE, menos acentuada do que as de abril (-7,9%) e maio (-8,9%). Em 12 meses, a variação é de -5%, queda menos intensa do que a registrada em maio (-5,3%), o que “interrompeu a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%)”.

Ainda na comparação com junho de 2014, embora menos intensa a queda também foi generalizada, alcançando as quatro categorias econômicas, 19 dos 26 ramos, 48 dos 79 grupos e 55,7% dos 805 produtos pesquisados – este ano o mês teve um dia útil a mais. A atividade de veículos automotores caiu 10,7%. Também tiveram impacto negativo as atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,4%) e de máquinas e equipamentos (-14,2%), entre outras. Registraram aumento indústrias extrativas (8,1%), outros equipamentos de transportes (15,8%), celulose, papel e produtos de papel (4,5%) e confecção de artigos de vestuário e acessórios (5,5%).

No semestre, além de veículos automotores, a atividade industrial teve impacto ainda dos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-27,8%), coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-6,3%), máquinas e equipamentos (-11,3%), produtos alimentícios (-3,4%) e metalurgia (-7,5%). A principal influência positiva foi de indústrias extrativas (9,4%).

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