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Com queda generalizada, mercado formal fecha 158 mil vagas em julho

Segundo o Ministério do Trabalho, país elimina 494 mil empregos com carteira no ano e 789 mil em 12 meses

São Paulo – O mercado formal de trabalho fechou 157.905 vagas em julho, no quarto resultado negativo seguido e o sexto em sete meses de 2015, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Foi também o pior desempenho para o mês desde o início da série histórica, em 1992. No ano, foram eliminados 494.386 postos de trabalho com carteira assinada, queda de 1,2%. Em 12 meses, a retração é de 1,88%: menos 778.731.

Em julho, apenas a agropecuária teve crescimento do emprego formal, abrindo 24.465 vagas (1,51%). A indústria de transformação fechou 64.312 (-0,8%), com queda em todos os ramos, e o setor de serviços, 58.010 (-0,33%). Também eliminaram postos de trabalho a construção civil (21.996), o comércio (34.545) e a administração pública (2.001).

No acumulado de 2015, a situação praticamente se repete. A agropecuária tem expansão de 7,11%, com criação de 110.037 vagas com carteira. A indústria elimina 226.986 (-2,76%), a construção civil corta 154.897 (-5,05%) e os serviços, 11.648 (-0,07%). A administração pública abre 12.741 (1,42%). As 494 mil vagas a menos são resultado de 11,781 milhões de demissões e 11,287 milhões de contratações.

O estoque de empregos formais, em julho, caiu para 40,711 milhões.

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