São Paulo – A produção industrial cresceu 0,7% de agosto para setembro, depois de dois meses sem resultado positivo (0% e -2,4%), informou hoje (1º) o IBGE. Na comparação com setembro do ano passado, a atividade teve expansão de 2%. No ano, cresce 1,6%, e em 12 meses sobe 1,1%, mantendo “trajetória ascendente iniciada em dezembro do ano passado”.  Nessa base de comparação, foi o melhor resultado desde outubro de 2011 (1,4%).

No mês, a pesquisa mostrou expansão em 13 dos 27 ramos pesquisados. O IBGE ressaltou a “principal influência positiva” do setor de veículos automotores, que cresceu 6,2% em relação a agosto. Também se destacaram outros equipamentos de transporte (8,6%), outros produtos químicos (2,7%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (8,4%), farmacêutica (2,5%), produtos de metal (1,4%) e indústrias extrativas (0,8%). Entre as que reduziram a produção, estão edição, impressão e reprodução de gravações (-12,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (-4,5%), além de vestuário e acessórios (-10,5%) e máquinas e equipamentos (-0,5%).

Na comparação com setembro do ano passado, a atividade de máquinas e equipamentos tem alta de 17,9% e a de veículos automotores, de 11,6%. Produtos químicos cresceu 4,3% e outros equipamentos de transporte, 9,8%. As principais quedas foram registradas em  edição, impressão e reprodução de gravações (-22,2%), farmacêutica (-20,4%) e bebidas (-6,5%). No total, foram 19 setores com expansão e oito com retração.

No ano, 16 dos 27 setores acumulam crescimento, com destaque também para veículos automotores (11,2%), além de refino de petróleo e produção de álcool (7,7%) e máquinas e equipamentos (6,6%). Dos 11 com queda, destacam-se edição, impressão e reprodução de gravações (-11,2%), farmacêutica (-7,6%), indústrias extrativas (-4,6%) e metalurgia básica (-2,7%).