Estável, taxa de desemprego é a menor para meses de fevereiro, aponta IBGE

Em 12 meses, seis regiões metropolitanas pesquisadas têm 130 mil desocupados a menos e 428 mil ocupados a mais. Rendimento médio atingiu seu maior valor

A diminuição do número de desempregados é reflexo da atividade econômica brasileira (Foto:Paulo Whitaker/Reuters)

 São Paulo – A taxa de desemprego medida pelo IBGE em seis regiões metropolitanas foi de 5,7% em fevereiro, praticamente estável em relação a janeiro (5,5%) e a menor para o mês desde o início da série histórica, em março de 2002 – no ano passado, ficou em 6,4%. O número de desocupados (estimado em 1,378 milhão) não variou ante o mês anterior e recuou 8,6% na comparação com fevereiro de 2011, o correspondente a 130 mil pessoas a menos. Já os ocupados (22,611 milhões) também não variou ante janeiro e cresceu 1,9% em 12 meses, com 428 mil a mais. Da mesma forma, o total de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,2 milhões) ficou estável no mês e aumentou 5,4% em um ano, com acréscimo de 578 mil postos de trabalho formais.

O rendimento médio dos ocupados chegou a R$ 1.699,70 – segundo o IBGE, é o valor mais alto desde o início da série histórica. Subiu 1,2% em relação a janeiro e 4,4% na comparação com fevereiro do ano passado. Já a massa de rendimentos (R$ 38,7 bilhões) aumentou 1,6% e 5,8%, respectivamente.

Entre as regiões, na comparação com fevereiro de 2011 a taxa de desocupação teve declínio em Recife (5,1% no mês passado), Salvador (7,8%) e Belo Horizonte (4,7%). Subiu no Rio de Janeiro (5,7%) e permaneceu estável em São Paulo (6,1%) e Porto Alegre (4,1%). A taxa média de fevereiro deste ano corresponde à metade da apurada em igual mês de 2003 (11,6%).

Na comparação anual, a PEA (população economicamente ativa) cresceu 1,3%, na mesma intensidade do período 2011/2010. Já a ocupação subiu em ritmo menos intenso (1,9% em 2011/2012, ante 2,3% no período imediatamente anterior). O contigente de desempregados, que havia caído 12,4% em 12 meses em fevereiro do ano passado, agora cai 8,6%. Mesmo com os resultados demonstrando ritmo menor, refletindo a atividade econômica, o desemprego ficou abaixo de igual período de 2011, quando o IBGE registrou a menor taxa da série.

 


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