Eletricidade ajuda a segurar o IGP-M, mas taxa acumulada volta a superar os 8%

São Paulo – O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), cedeu em fevereiro, mas o índice acumulado em 12 meses voltou a superar os 8%, […]

São Paulo – O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), cedeu em fevereiro, mas o índice acumulado em 12 meses voltou a superar os 8%, atingindo 8,29%, maior resultado desde setembro do ano passado (8,07%). A taxa mensal passou de 0,34%, em janeiro, para 0,29%, com menor pressão dos preços ao consumidor (IPC).

O IPC, que responde por 30% do resultado geral, passou de 0,98% para 0,30%. Os custos com alimentação subiram menos, 1,51%, ante 1,97% no mês passado. Em 12 meses, a taxa acumula alta de 5,83%.

Além da alimentação, o grupo Habitação (de 0,38% para -1,75%) ajudou no índice menor. Contribuiu para isso a redução no custo com energia: o item tarifa de eletricidade residencial recuou 16,14% em fevereiro, ante -0,38% no mês anterior.

Responsável por 60% da taxa geral, o IPA (preços ao produtos) foi de 0,11% para 0,21%. De março do ano passado a fevereiro deste ano, acumula inflação de 9,34%.

O INCC (custos da construção) passou de 0,39% para 0,80%. A alta em 12 meses é de 7,35%.